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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

BRASIL E GRÃ BRETANHA DISCUTEM TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS CONDENADAS

Brasil e Grã-Bretanha discutem transferência de pessoas condenadas
Brasilia, 27/2/15 - O Ministério da Justiça (MJ) e o Consulado Geral Britânico promovem, no dia 2 de março, em São Paulo, o “Seminário sobre o Instituto da Transferência de Pessoas Condenadas”.  
Por meio do Departamento de Estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça, o MJ realiza esforços no sentido de universalizar a prática da transferência de pessoas condenadas. Entre as medidas já adotadas estão a ampliação e qualificação dos operadores da transferência de pessoas condenadas, a difusão do conhecimento e a promoção do debate para aprimoramento das boas práticas.
A transferência de pessoas condenadas para cumprimento de pena em estabelecimentos prisionais em seus paises de origem tem cunho essencialmente humanitário. Visa à proximidade da família e do ambiente social e cultural, importante apoio psicológico e emocional, facilitando a reabilitação após o cumprimento da pena.
O seminário tem como objetivo somar os resultados já obtidos pelo Departamento de Estrangeiros às idéias e propostas dos demais profissionais, pesquisadores e organizações ligados ao tema.
Informações:
Seminário sobre o Instituto da Transferência de Pessoas Condenadas
Segunda-feira, 2 de março de 2015 
Espaço APAS Centro de Convenções
Rua Pio XI, 1200 – Alto da Lapa, São Paulo/SP


(Fonte) Ministério da Justiça  facebook.com/JusticaGovBr flickr.com/JusticaGovbr

www.justica.gov.br imprensa@mj.gov.br (61) 2025-3135/3315/3928.
ANTONIO HONORIO VIEIRA, Contador CRC/ES, Pós Graduado em Perícia Civil e Trabalhista, Consultor Especializado em Vistos para Estrangeiros. Contato: Telefone: +55 27 99979 1960///Email: vixvisa@gmail.com///Skype: vixvisa///Whatsapp: +55 27 99979 1960

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

CARTEIRA DE IDENTIDADE DE ESTRANGEIRO VENCIDA - MAIORES DE 60 ANOS - COMO PROCEDER

Nesta postagem, irei falar sobre a renovação da Cédula de Identidade de Estrangeiros - CIE, para os estrangeiros residentes permanente com  mais de 60 anos, mas que ainda, possuam a carteira de identidade com validade vencida. E como proceder para renovar ou substituí-las pela carteira com o prazo de validade - INDETERMINADA.  E que devido a grande procura e por falta de informações mais precisas, sintetizei as principais informações a respeito, de maneira a facilitar a vida dos estrangeiros que necessitam atualizar os seus cadastrais e principalmente da sua CIE. Mesmo a lei facultando que não necessita renovar ou atualizar a carteira, os estrangeiros tem enfrentado muitos problemas e dilemas, principalmente em bancos, seguradores, agências de viagem, etc, que por total falta de informações a respeito, deixam de prestar o devido serviço.

"De acordo com o Decreto nº 2.236/85, Lei nº 9.505/97 art. 2º e Lei nº 8.988/95, estão dispensados da substituição da CIE - Cédula de Identidade de Estrangeiro (que é um recadastramento feito a cada 9 anos até completar 60 anos, quando virá com validade INDETERMINADA, mas geralmente, quando for efetivar o último recadastramento, se o estrangeiro tiver mais de 53 anos de idade, sua carteira já virá com prazo de validade INDETERMINADA), o estrangeiro registrado como PERMANENTES que tenham participado de recadastramento anterior, e que:

a) tenham completado sessenta (60) anos de idade, até a data do vencimento da CIE ou;
b) Sejam deficientes físicos (Decreto-Lei 2.236/85).
A Carteira de Identidade vencida, mesmo com a previsão que não necessita trocar ou substituir, conforme regulamentos acima citados, tem ocasionado vários problemas, principalmente em bancos, em casos de viagens, seguros, devido a falta de conhecimento de modo geral,  das legislações a respeito de estrangeiros, mas abaixo, transcreveria, quais os procedimentos a serem tomados, caso opte para a renovação da carteira de identidade.

 Caso opte pela TROCA DA CÉDULA DE IDENTIDADE DE ESTRANGEIROS com validade determinada por uma nova, com validade INDETERMINADA, serão exigidos os seguintes documentos:
- Cédula de Identidade de Estrangeiros original ou protocolo – acompanhada de xerox autenticada;
- 2 fotos ¾ recentes, coloridas e com fundo branco;
- Declaração de que não se ausentou do Brasil por prazo superior a dois (2) anos ininterruptos;
- Taxa de emissão de CIE, código 140120, no valor de R$ 124,23. (neste caso é cobrada a taxa da renovação da carteira, pois a lei apenas prever que não necessita renovar a carteira).

 OBS 1
Os estrangeiros que poderão realizar a troca são somente os registrados como PERMANENTES e que tenham participado do último recadastramento (1996).

OBS 2
Na ausência da Cédula de Identidade de Estrangeiros por motivo de perda, roubo, furto ou extravio, a taxa a ser recolhida em contraprestação à emissão de novo documento, será a equivalente ao código 140139 – CARTEIRA DE IDENTIDADE (OUTRAS VIAS), no valor de R$305,03, independente da idade do interessado.

Somente haverá a dispensa da taxa de R$305,03, no caso em que o estrangeiro maior de 60 anos instruir processo de substituição da carteira extraviada, que tenha o prazo DETERMINADO (o que será comprovado através de consulta nos sistemas da Polícia Federal). Nesse caso, deverá ser paga a taxa de emissão de CIE, código 140120, no valor de R$ 124,23.

OBS 3
Estrangeiros idosos PERMANENTES que não estejam com seus dados registrados no SINCRE (SISTEMA DE CADASTRO E REGISTRO DE ESTRANGEIROS do Departamento de Polícia Federal) devem fazer RECADASTRAMENTO EXTEMPORÂNEO.
Para tal RECADASTRAMENTO, o mesmo deve dirigir-se a Polícia Federal mais próxima de sua residência, portando os seguintes documentos:
- Inscrição Consular (obtido na Embaixada ou Repartição Consular do país de origem do estrangeiro (a);
- Declaração de próprio punho que não se ausentou do país por mais de 02 (dois) anos ininterruptos;
- 2 fotos ¾ recentes, coloridas e com fundo branco;
- recolher a taxa através de G.R.U. código da Receita 140147-RECADASTRAMENTO DE ESTRANGEIRO, no valor de R$183,01, obtida através do site www.dpf.gov.br), na Página Inicial, no link SERVIÇOS, à esquerda da tela. (recolher a taxa correspondente em qualquer instituição bancária, casas lotéricas, agências dos Correios e correspondentes bancários);
- Apresentar sua Cédula de Identidade anterior comprovando sua condição de Estrangeiro Permanente.

OBS 4
  Se o estrangeiros tiver menos de 60 anos, também deve pagar multa por não ter se recadastrado dentro do prazo, através de G.R.U. código da Receita 140490 - INFRINGIR OU DEIXAR DE OBSERVAR QUALQUER DISPOSICAO DA LEI , no valor de R$165,55 (obtida através do site www.dpf.gov.br), na Página Inicial, no link SERVIÇOS, item G.R.U. à esquerda da tela.

OBS 5
Se o estrangeiro não tiver sua carteira anterior, deve procurar seus registros nos seguintes locais:
Informações sobre imigrantes, bem como seus documentos de origem, podem ser obtidas:
Através do site: www.memorialdoimigrante.sp.gov.br ou no Arquivo Nacional/RJ,consultas@arquivonacional.gov.br endereço:
ARQUIVO NACIONAL RJ - PRAÇA DA REPÚBLICA 173 CENTRO - RIO DE JANEIRO/RJ
CEP: 20211-350 
Diretor: Professor Jaime Antunes da Silva www.arquivonacional.org.br

Após, dirija-se a Repartição da Polícia Federal mais próxima de sua residência para dar entrada no processo". (Fonte: Site www.dpf.gov.br).

Espero de coração ter ajudado com mais esta informação preciossíma, que tanto tem gerado dúvidas em todo o Brasil. ANTONIO HONORIO VIEIRA, Contador CRC/ES, Pós Graduado em Perícia Civil e Tabalhista, Consultor Especializado em Vistos para Estrangeiros. Contato: Telefone: + 55 27 99979 1960///Email: vixvisa@gmail.com///Facebook: vixvisa///Skype: vixvisa////Whatsapp: + 55 27 99979 1960.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

ALTERAÇÃO DE ASSENTAMENTOS E AVERBAÇÃO DE NACIONALIDADE


Nesta postagem abordarei um assunto que não é muito comum na rotina dos estrangeiros residentes no Brasil, seja temporário ou permanente. Que é Alteração de Assentamentos e de Nacionalidade.
O primeiro caso, Alteração de Assentamento, é quando o estrangeiro por falta de desconhecimento das regras de registro no Brasil, o estrangeiro informa um nome que não é exatamente o que consta na sua certidão de nascimento e/ou de casamento. Ficando dessa maneira, o nome do registro da carteira de estrangeiro diferente dos seus documentos originais, muitas vezes são nomes abreviados, o que não é permitido, as vezes também os nomes do pais, o estrangeiro pensa que deve ser o nome atual dos seus pais, e não o que consta na sua certidão de nascimento.  E a única maneira de acertar estes erros, é através do processo, denominado de ALTERAÇÃO DE ASSENTAMENTOS, o qual deverá ser dirigido ao Departamento de Estrangeiro - DEEST do Ministério da Justiça, único órgão capaz de proceder a devida retificação.
A segunda parte desta postagem, refere-se a AVERBAÇÃO DE NACIONALIDADE.  Esta modalidade é para os estrangeiros que por medida de conveniência, mudam a sua nacionalidade, as vezes até renunciando a nacionalidade originária e em alguns casos, o país onde nasceu, não existe mais, pelos menos politicamente ou simplesmente foi anexado a outro país, e para não permanecer registrado em sua carteira de estrangeiro a antiga nacionalidade, é mister atualizar esta informação no seu cadastro junto ao Departamento de Polícia Federal/MJ, porque no futuro poderá ter problemas, em caso de perca, roubo, extravio da Carteira de Identidade de Estrangeiro (CIE) ou em processo de naturalização, pois não terá como comprovar a sua atual nacionalidade o qual está registrado em sua carteira de identidade.

"SECRETARIA NACIONAL DE JUSTIÇA DEPARTAMENTO DE ESTRANGEIROS
PORTARIA No - 5, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2015 Estabelece e institui documentos necessários à instrução de processos de alteração de assentamentos e averbação de nacionalidade constantes do registro de estrangeiros.
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ESTRANGEIROS, da Secretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto na Portaria SNJ/MJ nº 02, de 12 de fevereiro de 1993, publicada no Diário Oficial de 15 de fevereiro de 1993 e SNJ/MJ nº 02, de 21 de agosto de 2012, publicada no Diário Oficial do dia 23, subseqüente, resolve:
Art. 1º Estabelecer a relação de documentos necessários à instrução de processos administrativos de alteração de assentamentos dos estrangeiros e averbação de nacionalidade, em conformidade com os artigos 43 e 44 da Lei nº 6.815,de 19 de agosto de 1980, alterada pela Lei nº 6.964, de 19 de dezembro de 1981, e pelo artigo 76 regulamentada por meio do Decreto nº 86.715, de 10 de dezembro de 1981, em conformidade com os anexos I e II desta Portaria.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
 JOÃO GUILHERME LIMA GRANJA XAVIER DA SILVA

ANEXO I

 ALTERAÇÃO DE ASSENTAMENTOS
1.Requerimento devidamente assinado pelo requerente ou representante legal solicitando a alteração de assentamentos;
2.Cópia da cédula de identidade para estrangeiro permanente atualizada ou Certidão do Departamento de Policia Federal, provando que se encontra em situação regular no País;
3.Comprovante de recolhimento da taxa (guia GRU) referente ao pedido de alteração de assentamentos; 4.Original do atestado de antecedentes criminais expedido pela Policia Civil dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos;
5.Certidão dos cartórios de distribuição de ações criminais das comarcas onde residiu nos últimos cinco anos;
6.Cópia da Certidão de nascimento legalizada e traduzida por tradutor público juramentado ou devidamente inscrito na Junta Comercial, no Brasil; ou Declaração consular que consta a qualificação do interessado; ou Cópia autenticada da certidão de casamento (quando for o caso);
7.Comprovante de residência, tais como: contas de água ou energia ou telefone, bem como através de cópia de contrato de locação ou escritura de compra e venda de imóvel onde reside ou residiu no período imediatamente anterior ao pedido de naturalização, ou de genitor ou cônjuge ou companheiro, acompanhado respectivamente da certidão de nascimento, ou casamento, ou comprovação de união estável.

ANEXO II
 AVERBAÇÃO DE NACIONALIDADE
1.Requerimento devidamente assinado pelo requerente ou representante legal solicitando a averbação da nacionalidade;
2.Cópia da cédula de identidade para estrangeiro permanente atualizada ou Certidão do Departamento de Policia Federal, provando que se encontra em situação regular no País;
3.Comprovante de recolhimento da taxa (guia GRU) referente ao pedido de averbação;
4.Original do atestado de antecedentes criminais expedido pela Policia Civil dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos;
5.Comprovante de residência, tais como: contas de água ou energia ou telefone, bem como através de cópia de contrato de locação ou escritura de compra e venda de imóvel onde reside ou residiu no período imediatamente anterior ao pedido de naturalização, ou de genitor ou cônjuge ou companheiro, acompanhado respectivamente da certidão de nascimento, ou casamento, ou comprovação de união estável.
6.Certidão ou inscrição consular, que comprove a nacionalidade de origem, emitida por Embaixada ou Consulado no Brasil, exceto quando se tratar de refugiados, apátridas ou exilados devidamente reconhecidas pelo Estado brasileiro.
7.Certidão ou inscrição consular, da nova nacionalidade, emitida pela Embaixada ou Consulado no Brasil, exceto quando se tratar de refugiados, apátridas ou exilados devidamente reconhecidos pelo Estado brasileiro". Fonte: Site do Ministério da Justiça e www.in.gov.br).
Espero mais uma vez ter contribuindo de maneira positiva com mais esta informação, sempre sendo um dos primeiros, a atualizar as informações a respeito das novidades das legislações que regulam as vidas dos estrangeiros no Brasil. ANTONIO HONORIO VIEIRA, Contador CRC/ES, Pós Graduado em Perícia Civil e Trabalhista, Consultor Especializado em Pericia Civil e Trabalhista. Contato: Telefone - + 55 27 99979 1960///Email: vixvisa@gmail.com///Skype: vixvisa///Facebook: vixvisa////Whatsapp: 55 27 99979 1960.

NOVAS REGRAS PARA NATURALIZAÇÃO NO BRASIL

Nesta postagem, com intuito de sempre manter atualizados os meus leitores, irei publicar as novas regras e documentos a serem apresentados para os requerimentos de nacionalidade brasileira através da naturalização, para os estrangeiros residentes permanentes no Brasil.  A presente Portaria que regulará as rotinas, é a Portaria nº 6, de 05 de fevereiro de 2015, publicada no DOU nº 26, de 06/02/2015.
A Naturalização é dividida em várias modalidades, conforme discriminados abaixo:
1 - Naturalização Ordinária: Para o estrangeiro Residente Permanente que esteja residindo até 15 anos no Brasil
2 - Naturalização Extraordinária: Para o estrangeiro Residente Permanente com mais de 15 anos no Brasil.
3 - Naturalização Provisória; Para estrangeiros Residentes Permanentes que requererem a naturalização antes de completarem a maioridade
4 - Transformação de Naturalização Provisória em Definitiva: Para os estrangeiros Residentes Permanentes que requereram a Naturalização Provisória requererem a transformação em definitiva.
5 - Naturalização Especial (casamento com Diplomata): 
6 - Naturalização Especial (A serviço) - Para funcionários estrangeiros que prestaram mais de 10 anos de serviços nas representações diplomáticas no seu país de origem.

"PORTARIA No - 6, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2015 Estabelece e institui documentos necessários à instrução de processos administrativos de naturalização.
 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ESTRANGEIROS, da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto na Portaria GM/MJ nº 342, de 02 de maio de 1990 e Portaria SNJ/MJ nº 890, de 26 de maio de 2014, publicada no Diário Oficial da União, resolve:
Art. 1º Estabelecer a relação de documentos necessários à instrução de processos administrativos de naturalização extraordinária, ordinária, provisória, transformação da naturalização provisória em definitiva, naturalização especial (casamento com Diplomata) e naturalização especial (a serviço) em conformidade com a Constituição Federal, a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, alterada pela Lei nº 6.964, de 19 de dezembro de 1981, e regulamentada por meio do Decreto nº 86.715, de 10 de dezembro de 1981, conforme estabelecido nos anexos I a VI desta Portaria. Art. 2º Para fins de aplicação do artigo 112 e 113 do Estatuto do Estrangeiro, o registro de permanência no Brasil pode ser adquirido a qualquer tempo anterior ao pedido de naturalização pelo interessado. Parágrafo Único: A comprovação da residência contínua e ininterrupta, cuja finalidade revela a vontade do interessado de se estabelecer no território nacional e inserir-se no convívio social, poderá ser feita por meio da apresentação de comprovantes de residência, tais como: contas de água ou energia ou telefone, bem como através de cópia de contrato de locação ou escritura de compra e venda de imóvel onde reside ou residiu no período imediatamente anterior ao pedido de naturalização, ou de genitor ou cônjuge ou companheiro, acompanhado respectivamente da certidão de nascimento, ou casamento, ou comprovação de união estável.
Art. 3º Os refugiados, asilados políticos e apátridas ficam dispensados de apresentar o atestado de antecedentes criminais expedido pelo país de origem, legalizado junto à repartição consular brasileira e traduzido por tradutor público Juramentado ou devidamente inscrito na Junta Comercial, no Brasil, bem como Certidões ou inscrições consular, constantes dos anexos desta Portaria.
 Art. 4º O pedido de naturalização será recebido pelo Departamento da Policia Federal, da unidade de residência do estrangeiro, que o encaminhará a este Departamento com as documentações previstas nos anexos, no seu todo ou parcialmente, de acordo com o previsto no artigo 118 do Estatuto do Estrangeiro. Art. 5º Fica revogada a Portaria nº 1, de 23 de janeiro de 2007, do Departamento de Estrangeiros, publicada no Diário Oficial da União de 24 de janeiro de 2007. Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. JOÃO GUILHERME LIMA GRANJA XAVIER DA SILVA

 ANEXO I   - NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA
1.Requerimento devidamente assinado pelo naturalizando;
 2.Declaração de interesse em traduzir ou adaptar o nome à língua portuguesa;
3.Certidão ou inscrição consular, emitida pela Embaixada ou Consulado no Brasil, comprovando a correta grafia do nome do interessado e de seus genitores.
4.Cópia da cédula de identidade para estrangeiro permanente atualizada;
5.Cópia do CPF ou cópia do recibo de entrega da última declaração de imposto de renda (pessoa física); 6.Comprovante de recolhimento da taxa (guia GRU) referente ao pedido de naturalização;
7. Atestado de antecedentes criminais expedido pela Polícia Civil dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos;
8. Certidão negativa de ações criminais da Justiça Federal dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos;
9.Certidão dos cartórios de distribuição de ações criminais das comarcas onde residiu nos últimos cinco anos;
10.Atestado de antecedentes criminais expedido pelo país de origem, legalizado junto à repartição consular brasileira e traduzido, no Brasil, por tradutor público Juramentado ou devidamente inscrito na Junta Comercial;
11.Comprovante de residência, tais como: contas de água ou energia ou telefone, bem como através de cópia de contrato de locação ou escritura de compra e venda de imóvel onde reside ou residiu no período imediatamente anterior ao pedido de naturalização, ou de genitor ou cônjuge ou companheiro, acompanhado respectivamente da certidão de nascimento, ou casamento, ou comprovação de união estável;
12.Cópia na íntegra do passaporte, observando as normas que regem o Mercosul;
13.Cópia da certidão de casamento;
14.Cópia da certidão de nascimento do filho brasileiro;
15.DOCUMENTO COMPROBATÓRIO DE RENDAS
15.A: Quando empregado em regime celetista: cópia autenticada, na íntegra da carteira de trabalho - CTPS ou cópia autenticada do contrato de trabalho; cópia autenticada dos últimos três contra-cheques; 15.B: Quando empresários: cópia autenticada do Contrato Social consolidado, quando for o caso, da empresa da qual é sócio ou cotista e Escritura Pública Declaratória de Renda lavrada nos Tabelionatos de Notas;
15.C: Quando autônomos: cópia autenticada do cartão do Imposto Sobre Serviços - ISS, bem como comprovante de seu recolhimento ou RPA (Recibo de pagamento a autônomo) e Escritura Pública Declaratória de Renda lavrada nos Tabelionatos de Notas;

ANEXO II  -  NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
1.Requerimento devidamente assinado pelo naturalizando;
2.Declaração de interesse em traduzir ou adaptar o nome à língua portuguesa, quando solicitado; 3.Certidão ou inscrição consular, emitida pela Embaixada ou Consulado no Brasil, comprovando a correta grafia do nome do interessado e de seus genitores.
4.Cópia da cédula de identidade para estrangeiro permanente atualizada;
5.Cópia do CPF;
6. Atestado de antecedentes criminais expedido pela Polícia Civil dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos;
7.Certidão dos cartórios de distribuição de ações criminais das comarcas onde residiu nos últimos cinco anos;
8.Certidão negativa de ações criminais da Justiça Federal dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos;
9.Atestado de antecedentes criminais expedido pelo país de origem, legalizado junto à repartição consular brasileira e traduzido, no Brasil, por tradutor público Juramentado ou devidamente inscrito na Junta Comercial;
10.Comprovante de residência, tais como: contas de água ou energia ou telefone, bem como através de cópia de contrato de locação ou escritura de compra e venda de imóvel onde reside ou residiu no período imediatamente anterior ao pedido de naturalização, ou de genitor ou cônjuge ou companheiro, acompanhado respectivamente da certidão de nascimento, ou casamento, ou comprovação de união estável;
11.Cópia na íntegra do passaporte, observando as normas que regem o Mercosul; 12. Comprovante de recolhimento da taxa (guia GRU) referente ao pedido de naturalização.

ANEXO III -  NATURALIZAÇÃO PROVISÓRIA
1.Requerimento devidamente assinado pelo naturalizando ou pelo seu representante legal;
 2.Declaração de interesse em traduzir ou adaptar o nome à língua portuguesa;
3.Certidão ou inscrição consular, emitida pela Embaixada ou Consulado no Brasil, comprovando a correta grafia do nome do interessado e de seus genitores;
4.Cópia da cédula de identidade do naturalizando e de seu representante legal (atualizada); 5.Comprovante de residência, tais como: contas de água ou energia ou telefone, bem como através de cópia de contrato de locação ou escritura de compra e venda de imóvel onde reside ou residiu no período imediatamente anterior ao pedido de naturalização, ou de genitor ou cônjuge ou companheiro, acompanhado respectivamente da certidão de nascimento, ou casamento, ou comprovação de união estável;
6.Prova da data de entrada através da cópia do passaporte ou declaração de entrada no território nacional emitidas pelo Departamento de Policia Federal;
7.Comprovante de recolhimento da taxa (guia GRU) referente ao pedido de naturalização.


ANEXO IV  - TRANSFORMAÇÃO DA NATURALIZAÇÃO PROVISÓRIA EM DEFINITIVA 
1.Requerimento de pedido de transformação da naturalização provisória em definitiva;
2.Cópia da cédula de identidade - RG;
3.Original do atestado de antecedentes criminais expedido pela Polícia Civil dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos;
4.Comprovante de residência, tais como: contas de água ou energia ou telefone, bem como através de cópia de contrato de locação ou escritura de compra e venda de imóvel onde reside ou residiu no período imediatamente anterior ao pedido de naturalização, ou de genitor ou cônjuge ou companheiro, acompanhado respectivamente da certidão de nascimento, ou casamento, ou comprovação de união estável.
5. Comprovante de recolhimento da taxa (GRU), referente ao pedido de transformação da naturalização provisória em definitiva.

ANEXO V - NATURALIZAÇÃO ESPECIAL (CASAMENTO COM DIPLOMATA )
1.Requerimento devidamente assinado pelo naturalizando;
2.Cópia da certidão de casamento, devidamente autorizada pelo governo brasileiro;
3.Cópia na íntegra do passaporte que comprove a estada no Brasil, por no mínimo trinta dias;
4.Certidão ou inscrição consular, emitida por Embaixada ou Consulado no Brasil, comprovando a correta grafia do nome do interessado e de seus genitores;
5.Comprovante de recolhimento da taxa estipulada (GRU) referente ao pedido de naturalização especial.

ANEXO VI  - NATURALIZAÇÃO ESPECIAL (A SERVIÇO)
1.Requerimento devidamente assinado pelo naturalizando;
2.Declaração da autoridade competente recomendando a Naturalização;
3.Declaração da autoridade competente que prove que o estrangeiro esteja em exercício efetivo, por mais de dez anos, ininterruptos;
4.Certidão ou inscrição consular, emitida por Embaixada ou Consulado no Brasil, comprovando a correta grafia do nome do interessado e de seus genitores;
5.Cópia na íntegra do passaporte que comprove a estada no Brasil por, no mínimo, trinta dias; 6.Comprovante de recolhimento da taxa estipulada (GRU) referente ao pedido de naturalização especial". (Fonte: Site do Ministério da Justiça e www.in.gov.br).
Espero mais uma vez ter contribuindo de maneira positiva com mais esta informação, sempre sendo um dos primeiros, a atualizar as informações a respeito das novidades das legislações que regulam as vidas dos estrangeiros no Brasil. ANTONIO HONORIO VIEIRA, Contador CRC/ES, Pós Graduado em Perícia Civil e Trabalhista, Consultor Especializado em Pericia Civil e Trabalhista. Contato: Telefone - + 55 27 99979 1960///Email: vixvisa@gmail.com///Skype: vixvisa///Facebook: vixvisa////Whatsapp: 55 27 99979 1960.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

ACORDO ENTRE BRASIL E NOVA ZELÂNDIA PARA VISTOS TEMPORÁRIOS V

Nesta postagem irei transcrever o Decreto nº 7.252, de 2 de agosto de 2010,   que promulgou o acordo imigratório entre Brasil e Nova Zelândia, sobre a concessão de Visto Temporário V. Portanto, mais uma dica para os brasileiros entre 18 a 30 anos de idade,  que pretendem ir para Nova Zelândia para aprimorar o seu inglês e ainda poder trabalhar legalmente.
"Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
Promulga o Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Nova Zelândia sobre um Programa de Férias e Trabalho, firmado em Auckland, em 28 de agosto de 2008.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e
Considerando que o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Nova Zelândia celebraram, em Auckland, em 28 de agosto de 2008, um Acordo sobre um Programa de Férias e Trabalho;
Considerando que o Congresso Nacional aprovou esse Acordo por meio do Decreto Legislativo no 992, de 22 de dezembro de 2009;
Considerando que o Acordo entrou em vigor internacional em 8 de fevereiro de 2010, nos termos de seu Artigo 15;
DECRETA:
Art. 1o  O Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Nova Zelândia sobre um Programa de Férias e Trabalho, firmado em Auckland, em 28 de agosto de 2008, apenso por cópia ao presente Decreto, será executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém.
Art. 2o  São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, assim como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.
Art. 3o  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de agosto de 2010; 189º da Independência e 122º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Celso Luiz Nunes Amorim
Este texto não substitui o publicado no DOU de 3.8.2010
ACORDO SOBRE UM PROGRAMA DE FÉRIAS E TRABALHO ENTRE O
GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA NOVA ZELÂNDIA
O Governo da República Federativa do Brasil
e
O Governo da Nova Zelândia
(doravante denominados “Partes”),
Considerando o interesse no estabelecimento de um Programa de Férias e Trabalho para cidadãos brasileiros na Nova Zelândia e para cidadãos neozelandeses no Brasil,
Chegaram ao seguinte acordo:
I - Obrigações do Governo da Nova Zelândia
Artigo 1º
O Governo da Nova Zelândia, por intermédio da Imigração da Nova Zelândia (Serviço de Imigração da Nova Zelândia, unidade do Departamento de Trabalho), mediante a solicitação de um cidadão da República Federativa do Brasil e sujeito às condições estipuladas no Artigo 2º, emitirá visto temporário válido para apresentação por um período improrrogável de doze meses, contados da data da sua emissão, a qualquer pessoa, desde que satisfaça todos os requisitos abaixo indicados:
a) ser cidadão da República Federativa do Brasil;
b) demonstrar ao oficial de imigração que sua intenção primordial é passar férias na Nova Zelândia, sendo o trabalho um fato circunstancial e não a principal razão de sua visita;
c) ter entre dezoito e trinta anos de idade, ambos inclusive, no momento que apresentar a solicitação;
d) não estar acompanhado de dependentes;
e) ser titular de passaporte brasileiro válido;
f) possuir passagem de regresso ou recursos suficientes para adquirir essa passagem;
g) possuir recursos suficientes para manter-se durante a permanência na Nova Zelândia, a critério das autoridades competentes;
h) pagar os emolumentos estipulados para a solicitação do visto temporário previsto neste Acordo;
i) comprometer-se a possuir seguro médico-hospitalar integral válido durante todo o período de permanência na Nova Zelândia; e
j) cumprir com quaisquer exigências médicas impostas pela Nova Zelândia.
Artigo 2º
O Governo da Nova Zelândia emitirá a cada ano no máximo 300 vistos temporários mencionados no Artigo 1º a cidadãos da República Federativa do Brasil, salvo disposição em contrário. Alterações no número de vistos temporários emitidos por ano não devem ser consideradas emendas formais a este Acordo e devem ser confirmadas por via diplomática.
Artigo 3º
Qualquer cidadão da República Federativa do Brasil que possua um visto temporário emitido nos termos do Artigo 1º e cuja entrada na Nova Zelândia for permitida com base naquele visto temporário poderá permanecer na Nova Zelândia e exercer atividade remunerada, segundo os termos deste Acordo, por um período máximo de doze (12) meses improrrogáveis a partir da sua data de entrada na Nova Zelândia.
Artigo 4º
1.O Governo da Nova Zelândia exigirá que todo cidadão da República Federativa do Brasil que tenha ingressado na Nova Zelândia por meio do Programa regido por este Acordo cumpra com as leis e os regulamentos da Nova Zelândia e não exerça trabalho que seja contrário ao propósito deste Acordo.
2.Os participantes do Programa regido por este Acordo não poderão estabelecer relação de trabalho permanente durante sua estada, nem deverão trabalhar para o mesmo empregador por mais de três meses durante sua permanência na Nova Zelândia. Os participantes poderão matricular-se em um curso ou fazer um curso de treinamento com duração de no máximo três meses durante sua estada na Nova Zelândia.
II – Obrigações do Governo da República Federativa do Brasil
Artigo 5°
O Governo da República Federativa do Brasil, por meio do Ministério das Relações Exteriores, em conformidade com o Artigo 6º, por solicitação de cidadão neozelandês, emitirá visto temporário de férias e trabalho para apresentação por um período improrrogável de doze meses, contados da data da sua emissão, a qualquer pessoa, desde que satisfaça todos os requisitos abaixo indicados:
a) ser cidadão neozelandês;
b) demonstrar às autoridades brasileiras que sua intenção primordial é passar férias na República Federativa do Brasil, sendo o trabalho um fato circunstancial e não a principal razão de sua visita;
c) ter entre dezoito e trinta anos, ambos inclusive, no momento que apresentar a solicitação;
d) não estar acompanhado por dependentes;
e) ser titular de passaporte neozelandês válido;
f) possuir passagem de regresso ou recursos suficientes para adquirir essa passagem;
g) possuir recursos suficientes para manter-se durante a permanência na República Federativa do Brasil, a critério das autoridades competentes;
h) pagar os emolumentos estipulados para a solicitação do visto de férias e trabalho previsto neste Acordo;
i) comprometer-se a possuir seguro médico-hospitalar integral válido durante todo o período de permanência na República Federativa do Brasil; e
j) cumprir com quaisquer exigências médicas impostas pela República Federativa do Brasil.
Artigo 6°
O Governo da República Federativa do Brasil emitirá a cada ano no máximo 300 vistos temporários de férias e trabalho mencionados no Artigo 5º a cidadãos neozelandeses, salvo disposição em contrário. Alterações no número de vistos de férias e trabalho emitidos por ano não devem ser consideradas como emendas formais a este Acordo e devem ser confirmadas por via diplomática.
Artigo 7º
Qualquer cidadão da Nova Zelândia que possua um visto temporário de férias e trabalho emitido nos termos do Artigo 5º e cuja entrada no Brasil for permitida com base naquele visto, poderá permanecer na República Federativa do Brasil e exercer atividade remunerada, segundo os termos deste Acordo, por um período máximo de doze (12) meses improrrogáveis a partir da sua data de entrada na República Federativa do Brasil.
Artigo 8º
1.O Governo da República Federativa do Brasil exigirá que todo cidadão neozelandês que tenha ingressado na República Federativa do Brasil por meio do Programa regido por este Acordo cumpra com as leis e os regulamentos da República Federativa do Brasil e não exerça trabalho que seja contrário ao propósito deste Acordo.
2.Os participantes do Programa regido por este Acordo não poderão estabelecer relação de trabalho permanente durante sua estada, nem deverão trabalhar para o mesmo empregador por mais de três meses, durante sua permanência na República Federativa do Brasil. Os participantes poderão matricular-se em um curso ou fazer curso de treinamento com duração de no máximo três meses, durante sua estadia na República Federativa do Brasil.
Artigo 9º
1.Dentro do prazo de trinta dias após sua chegada na República Federativa do Brasil, o cidadão neozelandês portador do visto de férias e trabalho mencionado no Artigo 5º deverá registrar-se na delegacia da Polícia Federal mais próxima do local onde se encontrar.
2.Cidadãos da Nova Zelândia participantes do Programa regido por este Acordo que desejem exercer atividade remunerada deverão requerer uma Carteira de Trabalho e Previdência Social em qualquer delegacia do Ministério do Trabalho e Emprego. A Carteira de Trabalho e Previdência Social será emitida, sem custos, a qualquer cidadão da Nova Zelândia participante do Programa regido por este Acordo mediante apresentação de seu passaporte e de comprovante do seu registro junto à Polícia Federal.
III – Disposições Gerais
Artigo 10
Qualquer das Partes poderá denegar qualquer solicitação recebida.
Artigo 11
Qualquer das Partes poderá, em conformidade com sua legislação, negar o ingresso em seu território a qualquer participante do Programa regido por este Acordo por considerá-lo indesejável ou deportar qualquer pessoa que já estiver no país ao amparo deste Acordo.
Artigo 12
1.As Partes poderão manter consultas, a qualquer tempo, por via diplomática, sobre os dispositivos do presente Acordo, inclusive no que respeita a quaisquer propostas de emendas ao Acordo. A Parte consultada responderá à solicitação dentro de sessenta dias.
2.Quaisquer emendas adotadas por acordo mútuo após as consultas previstas no parágrafo 1 deste Artigo devem ser confirmadas por meio de troca de Notas diplomáticas que informem sobre a conclusão dos requisitos internos exigidos para que tais emendas entrem em vigor. As emendas entrarão em vigor na data de recebimento da última Nota concordando com as emendas.
3.Este Acordo será revisado após um período de dois anos, a partir da data de sua entrada em vigor, e, posteriormente, quando solicitado por uma das Partes.
Artigo 13
Qualquer Parte poderá suspender temporariamente este Acordo, no todo ou em parte, por razões de segurança pública, ordem pública, saúde pública ou risco de imigração. Qualquer suspensão e sua data de aplicação serão notificadas à outra Parte, por via diplomática, e não afetarão quaisquer cidadãos brasileiros que já estejam no território da Nova Zelândia que possuam visto temporário válido, emitido nos termos deste Acordo, ou quaisquer cidadãos da Nova Zelândia que já estejam em território da República Federativa do Brasil que possuam visto de férias e trabalho válido emitido nos termos deste Acordo.
Artigo 14
Qualquer Parte poderá denunciar o presente Acordo mediante notificação escrita a ser apresentada à outra Parte, com antecedência de três meses.
Artigo 15
Cada Parte notificará a outra, por meio de Nota diplomática, da conclusão dos trâmites internos exigidos para a entrada em vigor deste Acordo. Este Acordo entrará em vigor na data da última notificação.  
Feito em Auckland, em 28 de agosto de 2008, em duas cópias originais, em português e inglês, sendo ambos os textos igualmente autênticos.
______________________________
PELO GOVERNO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL
Celso Amoirm
Ministro das Relações Exteriores




 ______________________________
PELO GOVERNO DA
NOVA ZELÂNDIA
Winsten Peters
Ministro dos Negócios Estrangeiros"
(Fonte: www.planalto.gov.br)


 (Fonte: www.planalto.gov.br) ANTONIO HONORIO VIEIRA, Contador CRC/ES, Pós Graduado em Perícia Civil e Trabalhista, Consultor Especializado em Vistos para Estrangeiros. Contato: Telefone: + 55 27 99979 1960///Email: vixvisa@gmail.com///Skype: vixvisa////Facebook: vixvisa///Whatsapp: 55 27 99979 1960.



PROCEDIMENTOS PARA TIRAR CARTEIRA DE TRABALHO PARA ESTRANGEIROS NO BRASIL

Nesta postagem irei transcrever a Portaria nº 04 de 26 de janeiro de 2015 do Ministério do Trabalho e Emprego, na qual regulamenta as condições e prazos para a concessão da carteira de trabalho para estrangeiros que se encontram devidamente legalizados e regularizados no Brasil. Portanto, sempre cumprindo o compromisso de publicar e atualizar todas as informações, para facilitar a vida dos estrangeiros e os seus responsáveis. E espero que seja útil a presente informação.
"Portaria nº 04 de 26 de janeiro de 2015. Dispõe sobre os procedimentos para emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para estrangeiros. 
(*) Abaixo colocarei uma legenda para facilitar o entendimento de algumas siglas: CIE - Carteira de Identidade de Estrangeiro; SINCRE - Serviço de identificação, Cadastro e Registro de Estrangeiro (Printer do registro na Polícia Federal);  CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social;MRE - Ministério das Relações Exteriores, MJ - Ministério da Justiça, MTE - Ministério do Trabalho e Emprego.
"A SECRETÁRIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE EMPREGO – SUBSTITUTA, no uso das atribuições que lhe conferem os artigos 10 e 28 do Anexo I ao Decreto n° 5.063, de 3 de maio de 2004, com as redações dadas pelo Decreto nº 6.341, de 3 de janeiro de 2008 e Decreto nº 7.015, de 24 de novembro de 2009 e considerando o disposto nos artigos 1º e 48 do Anexo V à Portaria nº 483, de 15 de setembro de 2004, e Considerando a Portaria n° 133, de 2 de maio de 2014, que amplia a rede de atendimento de emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) de estrangeiro para Superintendências, Gerências e Agências Regionais do Trabalho e Emprego; Considerando a implantação da versão 3.0 do Sistema Informatizado da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPSWEB), que moderniza a emissão de CTPS pelos postos emissores do documento; Considerando a atualização de normativos referentes à mão de obra estrangeira no país, publicados pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIg), Ministério da Justiça (MJ) e Ministério das Relações Exteriores (MRE); e Considerando a necessidade de atualização das normas utilizadas pelos órgãos emissores de CTPS para estrangeiro;
 RESOLVE: Art. 1° - A emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) para estrangeiros com estada legal no País será feita exclusivamente pelas Superintendências, Gerências e Agências Regionais do Trabalho e Emprego, após serem devidamente habilitadas pela Coordenação de Identificação e Registro Profissional. 
§ 1º - A CTPS será entregue ao interessado pessoalmente, mediante identificação digital, no prazo máximo de até 15 (quinze) dias úteis, contados a partir da data constante no protocolo de atendimento.
§2° - A CTPS será fornecida ao estrangeiro mediante apresentação de comprovante de residência, Cadastro de Pessoa Física (CPF) e nas condições estabelecidas nos artigos subsequentes, conforme a respectiva modalidade. 
§3° - Excepcionalmente, nos casos em que houver impeditivo operacional para emitir o documento informatizado, deverá ser exigido a apresentação de (01) uma foto 3X4, fundo branco, com ou sem data, colorida e recente, que identifique plenamente o solicitante.
Art. 2º - Ao estrangeiro permanente, asilado político e com base na Lei n° 9.474, de 1997, que dispõe sobre o estatuto do refugiado, a CTPS será emitida mediante apresentação de:
 I - Cédula de Identidade de Estrangeiro (CIE), original; ou
 II - Cópia de publicação da sua condição de estrangeiro em Diário Oficial da União (DOU), desde que contenha o prazo de vigência da situação e as informações sobre qualificação civil; 
§ 1° - O prazo de validade da CTPS será idêntico ao da CIE ou ao da cópia de publicação de sua condição no Diário Oficial da União. A data de validade deverá ser lançada no campo de Anotações Gerais.
 I - Na falta da CIE ou da cópia de publicação da sua condição de estrangeiro em Diário Oficial da União a CTPS será fornecida mediante apresentação de: 
a) Protocolo expedido por Unidade da Polícia Federal, constando a condição do estrangeiro no país; b) Extrato da consulta de dados de identificação, emitido pelo Sistema Nacional de Cadastramento de Registro de estrangeiros (SINCRE), com as informações necessárias ao preenchimento da qualificação civil; 
§ 2º - No caso de o asilado político não possuir o Extrato da consulta de dados de identificação emitido pelo SINCRE, é permitido a apresentação de Declaração/Certidão expedida por Unidade da Polícia Federal, desde que contenha todos os dados necessários ao preenchimento da qualificação civil, o número de Registro Nacional do Estrangeiro (RNE) e o prazo de estada legal no país. 
§ 3º - Na falta da CIE ou da cópia de publicação da sua condição de estrangeiro em Diário Oficial da União, a CTPS terá o prazo de validade idêntico ao do protocolo expedido pelo Departamento da Polícia Federal. 
§ 4° - Para os estrangeiros com base no art.21, 
§ 1º, da Lei nº 9.474 de 22/07/1997, que ainda não tem o refúgio concedido pela autoridade brasileira, a CTPS será fornecida mediante a apresentação do protocolo expedido pela Unidade da Polícia Federal, de acordo com a Resolução Normativa nº. 18, de 2014, do Conselho Nacional para os Refugiados (CONARE). 
I - O prazo de validade da CTPS será idêntico ao do protocolo expedido pela Unidade da Polícia Federal.Art. 3° - Ao estrangeiro com visto temporário, na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro, art.13, item V, da Lei nº. 6.815, de 1980, a CTPS será fornecida mediante apresentação de: I - Cédula de Identidade de Estrangeiro – CIE, original; ou 
II - Protocolo expedido pela Unidade da Polícia Federal, constando a condição do estrangeiro no país; ou
 III - Cópia de autorização de trabalho publicada no Diário Oficial da União pela Coordenação-Geral de Imigração – CGIg, desde que contenha as informações necessárias ao preenchimento da qualificação civil; 
§ 1° - No caso de não constar na CIE ou no Protocolo expedido pela Unidade da Policia Federal a condição detalhada do estrangeiro no país e/ou informações necessárias ao preenchimento da qualificação civil, é obrigatória a apresentação do Extrato da consulta de dados de identificação, emitido pelo Sistema Nacional de Cadastramento de Registro de estrangeiros – SINCRE; 
§2° - No caso de o estrangeiro tratado no caput do art. 3° não possuir o Extrato da consulta de dados de identificação emitido pelo SINCRE, é permitida a apresentação de Declaração/Certidão expedida por Unidade da Polícia Federal, desde que contenha todos os dados necessários ao preenchimento da qualificação civil, o número de Registro Nacional do Estrangeiro (RNE), condição detalhada do estrangeiro e o prazo de estada legal no país. 
§3° - O prazo de validade da CTPS será idêntico ao da CIE, ou ao do disposto no passaporte do estrangeiro, ou ao do protocolo expedido pela Unidade da Polícia Federal, ou ao da Cópia de autorização de trabalho publicada no Diário Oficial da União pela Coordenação-Geral de Imigração – CGIg, conforme o caso. 
§ 4° - No caso de apresentação de protocolo expedido pela Unidade da Polícia Federal com o pedido de transformação do visto temporário com base no art.13, inciso V, da Lei nº. 6.815, de 1980, para permanente, promulgado pelo art. 69 do Decreto nº 86.715 /1981, o prazo de validade da CTPS deverá ser prorrogado por 180 dias. 
§ 5° - Não existindo folha específica para anotação acerca de Contrato de Trabalho, deve-se emitir nova CTPS considerando a modalidade estrangeiro com visto temporário, art.13, inciso V, da Lei nº. 6.815, de 1980, com validade de 180 dias. 
Art. 4º - Ao estrangeiro com pedido de permanência na modalidade de Reunião Familiar, Prole, Casamento ou União Estável, na forma prevista pela Portaria MJ n° 1351, de 2014, a CTPS será concedida mediante a apresentação dos seguintes documentos:
 I - Protocolo da Unidade da Polícia Federal, informando o motivo do pedido de permanência com base Reunião Familiar, Prole, Casamento ou União Estável;
II - Certidão/Declaração da Unidade da Polícia Federal, informando os dados de qualificação civil, necessários ao preenchimento da CTPS para o estrangeiro, bem como o motivo do pedido de permanência, para os casos de protocolos que não contemplarem tal informação; 
III - Passaporte ou outro documento original do solicitante que possa complementar as informações de qualificação civil faltantes na certidão fornecida pela Unidade da Polícia Federal. 
§ 1° - A CTPS emitida nessa condição será temporária e terá o mesmo prazo de validade do protocolo emitido pela Unidade da Polícia federal, podendo ser prorrogada a validade da CTPS se também for prorrogado o protocolo da Polícia Federal. 
Art. 5° - Ao estrangeiro, natural de País limítrofe, a CTPS será concedida mediante a apresentação de Cédula de Identidade de Estrangeiro (CIE), original. 
§ 1° - A CTPS terá o mesmo prazo de validade da CIE. 
§ 2° - Na falta da CIE, a CTPS será fornecida mediante apresentação dos seguintes documentos: 
I - Protocolo expedido pela Unidade da Polícia Federal; 
II - Extrato da consulta de dados de identificação, emitido pelo Sistema Nacional de Cadastramento de Registro de estrangeiros – SINCRE; 
a) A CTPS seguirá o prazo constante no SINCRE. Caso não esteja especificada a validade nesses documentos, deverá ser colocada a validade do protocolo da Polícia Federal. 
b) Será lançado no campo de anotações gerais da CTPS, por meio de carimbo próprio, o termo “FRONTEIRIÇO” e, também, a seguinte anotação: “Permitido o exercício de atividade remunerada no município fronteiriço ao país de que é natural o titular. Vedado ao titular afastar-se dos limites territoriais do município fronteiriço ou de qualquer modo internar-se no território brasileiro”. 
c) A CTPS concedida ao estrangeiro fronteiriço será emitida somente nos postos situados no município limítrofe ao país de sua nacionalidade. O fronteiriço residente em local cuja cidade limítrofe não possua posto de atendimento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) deverá ser atendido no município mais próximo, onde exista o referido Órgão do MTE, fazendo-se constar no campo próprio da CTPS observação que caracterize as restrições da validade ao município onde o estrangeiro haja sido cadastrado pela Polícia Federal. 
Art. 6° - Ao estrangeiro com base no Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL, Bolívia e Chile, promulgado pelo Decreto n° 6.975/2009 e dos Estados associados, a CTPS será concedida mediante a apresentação dos seguintes documentos:
 I - Cédula de Identidade de Estrangeiro (CIE) ou Protocolo de autorização de permanência expedido pela Unidade da Polícia Federal;
II - Extrato da consulta de dados de identificação, emitido pelo Sistema Nacional de Cadastramento de Estrangeiros- SINCRE; 
III - Passaporte ou outro documento original do solicitante que possa complementar as informações de qualificação civil, caso seja necessário. 
§ 1° - A CTPS será concedida com validade de 02 anos. 
§ 2° - No caso de apresentação de protocolo expedido pela Unidade da Polícia Federal com o pedido de transformação de estrangeiro com base no Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercado Comum do Sul – MERCOSUL, Bolívia e Chile, promulgado pelo Decreto n° 6.975/2009 e dos Estados associados para permanente, o prazo de validade da CTPS deverá ser prorrogado por 180 dias. 
Art. 7° - Aos estrangeiros dependentes de pessoal diplomático e consular de países que mantêm convênio de reciprocidade para o exercício de atividade remunerada no Brasil, a CTPS será concedida mediante a apresentação dos seguintes documentos: 
I - Carteira de Identidade de Estrangeiro – CIE, original, expedida pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE); 
II - Pedido de autorização de trabalho para dependentes, fornecido pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), e visado pelo Ministério do Trabalho. 
III - Passaporte ou outro documento original constando data de entrada no país. 
§ 1° - A CTPS será concedida com validade igual a do pedido de autorização de trabalho para dependentes, fornecido pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), e visado pelo Ministério do Trabalho. 
Art. 8° - O estrangeiro com base no Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre o Brasil e Portugal, conforme Decreto nº 3.927, de 2001, que tiver o reconhecimento da Igualdade de direitos e obrigações civis no Brasil poderá solicitar CTPS, mediante apresentação dos seguintes documentos: 
I - Publicação de reconhecimento de igualdade de direitos e obrigações civis em nome do solicitante da CTPS no Diário Oficial da União; 
II - Qualquer documento oficial que contenha todos os dados de identificação civil do solicitante, expedido por órgão de Portugal ou por órgão oficial Brasileiro. 
§ 1° - A CTPS não terá validade, exceto nos mesmos casos previstos para brasileiros. 
§ 2° - É vedado aos titulares de passaportes diplomáticos, especiais, oficiais ou de serviços válidos de Portugal o exercício de atividades profissionais cuja remuneração provenha de fonte pagadora situada no Brasil, art. 9° do Decreto nº 3.927, de 2001.
Art. 9° - Ao estrangeiro permanente com mais de 51 anos e deficiente físico de qualquer idade, conforme Portaria n° 2.524, de 17/12/2008, expedida pelo Ministério da Justiça (MJ), a CTPS será concedida mediante de Cédula de Identidade de Estrangeiro – CIE. 
§ 1° - Na falta da CIE, a CTPS será fornecida mediante a apresentação dos seguintes documentos: 
I - Protocolo expedido pela Unidade da Polícia Federal; 
II - Extrato da consulta de dados de identificação, emitido pelo Sistema Nacional de Cadastramento de Registro de estrangeiros – SINCRE; 
§ 1° - No caso da CTPS ser fornecida ao estrangeiro com mais de 51 anos e deficiente de qualquer idade, com base na CIE, será expedida sem prazo de validade. 
§ 2° - No caso da CTPS ser fornecida com base no protocolo expedido pela Unidade da Polícia Federal, o prazo de validade será de 180 dias. 
Art. 10 - Ao estrangeiro com base no acordo Brasil e Nova Zelândia, Decreto n° 7.252, de 2010, a CTPS será expedida mediante a apresentação dos seguintes documentos: 
I - Protocolo expedido pela Unidade da Polícia Federal; 
II - Extrato da consulta de dados de identificação, emitido pelo Sistema Nacional de Cadastramento de Registro de Estrangeiros – SINCRE; 
III - Passaporte com a anotação do visto temporário de férias e trabalho; 
§ 1° - A CTPS será concedida com prazo de validade igual a 1 (um) ano, vedado a sua prorrogação. Art. 11 - Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação desta Portaria serão orientados pela Coordenação de Identificação de Registro Profissional. 
Art. 12 - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Portaria n° 1, de 1997, Portaria n° 4, de 1998, e art. 4º da Portaria n° 210, de 2008 e Portaria n° 133, de 2 de maio de 2014, desta Secretaria de Políticas Públicas e Emprego. SINARA NEVES FERREIRA Secretária de Políticas Públicas de Emprego - Substituta". Fonte: Site do Ministério do Trabalho e Emprego.  ANTONIO HONORIO VIEIRA, Contador CRC/ES, Pós Graduado em Perícia Civil e Tabalhista, Consultor Especializado em Vistos para Estrangeiros.  Contato: Telefone: + 55 27 99979 1960///Email: vixvisa@gmail.com///Facebook: vixvisa///Skype: vixvisa////Whatsapp: 55 27 99979 1960

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

IGUALDADE DE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS PARA PORTUGUESES NO BRASIL

Nesta postagem irei falar sobre a Igualdade de Direitos Civis e Políticos.  Este direito é inerente aos portugueses, que são os únicos estrangeiros que tem direito de requerer o benefício, por força de acordo imigratório entre os países Brasil e Portugal.  Recentemente foi publicada a Portaria nº 1.949, de 25/11/2015, e publicada no Diário Oficial da União de nº 226, de 26/11/2015, a qual regulamenta os pedidos de Igualdade de Direitos Civis (a qualquer tempo) , Igualdade de Direitos Civis e Políticos (para quem tem mais de 3 anos de residência permanente) e a Outorga dos Direitos Políticos Civis e Políticos.
Quando o português pode requerer?:
As vezes por falta de informação mais precisa ao requerer o benefício da Igualdade de Direitos Civis e Políticos, e como todo procedimento administrativo exige um rito a ser cumprido, e ainda, por existir uma total falta de informação precisa a respeito de como proceder, quais os documentos necessários, qual o órgão responsável para a concessão.  Em razão do exposto, a principal condição para a concessão deste direito é a regularização imigratória do português no Brasil, isto quero dizer, que  tem que ser Residente Permanente, e que existem várias maneiras de se conseguir o Visto Permanente - VIPER:
Primeiro - Visto  Permanente por Reunião Familiar por casamento (cônjuge) - Rn nº 108/2014 c/c Portaria nº 04/2015-MJ;;
Segundo - Visto Permanente por Reunião Familiar por filho brasileiro(Prole) - Rn nº 108/2014 c/c Portaria nº 04/2015-MJ;;
Terceiro - Visto Permanente por União Estável com brasileiro ou com estrangeiro residente permanente - ,Rn nº 108/2014 c/c Portaria nº 04/2015-MJ;
Quarto - Visto Permanente por Investidor Pessoa Física, Rn nº 84/209,  ou
Quinto - Visto Permanente pela Anistia, que é um visto especial, o qual necessita de lei própria devidamente aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente de República, a última Anistia foi concedida  no ano de 2009.
Portanto, este são os principais meios de regularização imigratória para conseguir a condição de Estrangeiro Residente.

O português, enquanto estiver na condição de turista ou com visto temporário, não poderá requerer o a Igualdade de Direitos civis e Políticos.

Qual legislação que regula a Igualdade de Direitos para brasileiros e portugueses?
A Constituição de 1988 estabeleceu no seu art. 12, I, que aos portugueses com residência permanente no Brasil, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo as exceções previstas na própria Constituição
Os principais direitos são: carteira de identidade brasileira, fazer concurso público, votar e ser votado para cargos do executivo e legislativo.
As principais vedações: Não dá direito ao passaporte brasileiro, este com só com a naturalização, exercer cargos públicos e políticos exclusivos para brasileiros natos, etc).
Qual o Amparo Legal ?
A Constituição Federal de 1988, estabeleceu no seu artigo 12 Item I, que aos portugueses com residência Permanente, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos ao brasileiro, salvo as exceções previstas na própria Constituição da República Federativa do Brasil.
Atualmente, a reciprocidade entre Brasil e Portugal no que tange à Igualdade de Direitos e Obrigações Civis e o Gozo dos Direitos Políticos encontra respaldo no Decreto nº 3.927/2001 que promulgou o Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta entre os referidos países, celebrado em Porto Seguro/BA em 22/04/2000.

Como requerer a Igualdade de Direitos Civis e Políticos?
O pedido pode ser feito diretamente na Delegacia de Imigração da Polícia Federal no Estado onde reside, ou caso não tenha na sua cidade, poderá ser requerido diretamente no Ministério da Justiça em Brasília, por via postal (SEDEX).  Caso requeira apenas a Igualdade de Direitos Civis, não se exige prazo mínimo de residência Permanente, mas caso requeira conjuntamente os Direitos Políticos, em que ampliam o direito dos portugueses aqui no Brasil, o tempo mínimo exigido é de 03 (três) anos de residência Permanente.
O português que se encontrar regularmente no Brasil e pretender obter os benefícios do Estatuto de Igualdade, sem perder a nacionalidade originária, poderá pleitear ao Ministro da Justiça:

a) aquisição de igualdade de direitos e obrigações civis, provando, neste caso:

I. capacidade civil, segundo a Lei brasileira;
II. residência permanente no Brasil; e
III. gozo da nacionalidade portuguesa

b) aquisição do gozo dos direitos políticos, comprovando:

I. residência no território brasileiro pelo prazo de 3 (três) anos;
II. saber ler e escrever o português; e
III. estar no gozo dos direitos políticos no Estado de nacionalidade.

Essas exigências são formuladas igualmente aos brasileiros em território português.

Os direitos e obrigações civis e o gozo dos direitos políticos podem ser requeridos em conjunto, desde que preencha o interessado os requisitos exigidos para ambos, ou isoladamente.

Endereço para envio:

Divisão de Nacionalidade e Naturalização
Departamento de Estrangeiros
Ministério da Justiça
Esplanada dos Ministérios - Anexo II, sala 314
CEP: 70064-900 - Brasília – DF
 

Documentação necessária para Igualdade de Direitos e Obrigações Civis:
  • 1. Requerimento assinado pelo interessado dirigido ao Ministro da Justiça solicitando a igualdade de direitos e obrigações civis;
    2. Cópia da cédula de identidade de estrangeiro atualizada;
    3. Certidão consular atual de nacionalidade portuguesa da qual conste, expressamente, que se destina a instruir pedido de reconhecimento de igualdade de direitos e obrigações civis;
    4. Comprovantes de residência habitual, conforme art. 11 desta Portaria;
    5. Atestado de antecedentes criminais expedido pela Polícia Civil dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos. 
  • Documentação necessária para Igualdade de Direitos e Obrigações Civis e Gozo dos Direitos Políticos: 
  • 1. Requerimento assinado pelo interessado dirigido ao Ministro da Justiça solicitando a igualdade de direitos e obrigações civis e gozo dos direitos políticos;
    2. Cópia da cédula de identidade de estrangeiro atualizada;
    3. Certidão consular de nacionalidade portuguesa da qual conste, expressamente, que se destina a instruir pedido de reconhecimento de igualdade de direitos e obrigações civis e gozo de direitos políticos no Brasil;
    4. Comprovantes de residência habitual, conforme art. 11 desta Portaria;
    5. Certidão consular que declara, expressamente, estar o interessado no gozo dos direitos políticos em Portugal;
    6. Atestado de antecedentes criminais expedido pela Polícia Civil dos Estados onde residiu nos últimos cinco anos.
Documentação necessária para Outorga do Gozo de Direitos Políticos à Beneficiário do Estatuto de Igualdade:
  • Cópia autenticada da carteira de identidade brasileira;
  • Certidão consular atual de não privação dos direitos políticos em Portugal na qual se destina a instruir pedido de igualdade de direitos políticos;
  • Declaração de residência, sob as penas da lei, anexando o comprovante de residência (conta de luz, água, telefone ou outros);
  • Atestado de antecedentes criminais, expedido pelo Instituto de Identificação da Secretaria de Segurança Pública;
  • Prova de que sabe ler e escrever o idioma português, por meio de diploma ou declaração de escolaridade;
  • Certidão consular comprovando que possui a nacionalidade portuguesa;
  • Original do certificado de igualdade de direitos e obrigações civis;
Observações:
Trata-se de um serviço público gratuito.

Ressaltamos que os documentos expedidos no exterior devem ser legalizados pela repartição consular brasileira no país de origem.

(Fonte: Portal do Ministério da Justiça, Constituição Federal). ANTONIO HONORIO VIEIRA, Contador CRC/ES, Pós Graduado em Perícia Civil e Trabalhista, Consultor Especializado em Vistos para Estrangeiros.
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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

PEDIDO DE VISTO POR UNIÃO ESTÁVEL - ESCRITURA PÚBLICA

PEDIDO DE VISTO POR UNIÃO ESTÁVEL - ESCRITURA PÚBLICA

Nesta postagem, irei resumir qual o procedimento a ser adotado para os pedidos de vistos por União estável, em conformidade com a Resolução Normativa nº 108/2014 - CNIg e devidamente regulamentada pela Portaria nº 04/2015 do Ministério da Justiça.
Como é um processo bem mais burocrático que os pedidos de vistos por Prole (filho) ou cônjuge brasileiro, é bom explicar os detalhes para fim de não se complicar no momento do pedido do visto.
O pedido do visto, pode ser requerido nos consulados brasileiros nos países onde se encontra o estrangeiro ou no Brasil, neste caso, o pedido deve ser feito diretamente no Departamento de Polícia Federal, mais próximo à sua residência.
Existem duas possibilidades do pedido do visto.
A Primeira opção já foi devidamente explicada na postagem anterior, agora a segunda opção que é pela ESCRITURA PÚBLICA DE UNIÃO ESTÁVEL, esta pela via administrativa, quando no momento do pedido do visto, deverá apresentar a certidão ou documentos similar emitido por autoridade de registro civil nacional ou equivalente estrangeiro.
Na presente opção, a quantidade de documentos comprobatórios é bem maior, abaixo discriminarei os documentos que serão exigidos no momento do pedido.
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Os documentos exigidos nesta modalidade são:
a - Formulário do pedido do visto devidamente preenchido e com agendamento prévio (Site do Departamento de Polícia Federal);
b - declaração, sob as penas da lei, de duas pessoas que atestem a existência da união estável (oriento que reconheça as firmas, apesar de não ser exigido);
c - apresentação de certidão ou documento similar emitido por autoridade de registro civil nacional, ou equivalente estrangeiro; (Escritura Pública de União Estável);
d - cópia autenticada, nítida e completa do passaporte ou do documento de viagem equivalente; (todo o passaporte inclusive as folhas em branco)
e - atestado de antecedentes criminais expedido pelo país de origem, legalizado junto à repartição consular brasileira no país em que foi expedido, e traduzido por tradutor público juramentado no Brasil ou do país de residência habitual do chamado; (apenas legalizar no consulado, não aceita tradução feita fora do Brasil);
f - no mínimo, um dos seguintes documentos:
 f.1 - comprovação de dependência emitida por autoridade fiscal ou órgão correspondente à Receita Federal; (coloque o seu companheiro como dependente no imposto de renda, caso já tenha feito, faça uma retificadora)
f.2 - certidão de casamento religioso (será exigido o tempo mínimo de um ano para comprovação);
f.3 - disposições testamentárias que comprovem o vínculo (será exigido o tempo mínimo de um ano para comprovação);
f.4 - apólice de seguro de vida na qual conste um dos interessados como instituidor do seguro e o outro como beneficiário (será exigido o tempo mínimo de um ano para comprovação);
f.5 - escritura de compra e venda, registrada no Registro de Propriedade de Imóveis, em que constem os interessados como proprietários, ou contrato de locação de imóvel em que figurem como locatários (será exigido o tempo mínimo de um ano para comprovação);
f.6 - conta bancária conjunta (será exigido o tempo mínimo de um ano para comprovação); e
 f.7 - certidão de nascimento de filho estrangeiro do casal.

g -  prova de meio de vida e de capacidade financeira do chamante para sustentar o chamado; (contrato social da empresa, contra-cheques de preferência os ultimos três meses, se for autônomo, solicitar o contador e emissão de uma DECORE, que uma comprovação de rendimentos, etc)
h - declaração do chamado de que não foi processado ou condenado criminalmente no Brasil e nem no exterior, com firma reconhecida;
i - declaração, sob as penas da lei, do estado civil do chamado no país de origem;
j - cópia autenticada do documento de identidade do chamante (carteira de identidade brasileira ou cédula de identidade de estrangeiro);
l - declaração de compromisso de manutenção, subsistência e saída do território nacional, em favor do interessado, com firma reconhecida em cartório ou repartição consular de carreira;
m - comprovante do pagamento da taxa respectiva:
São três taxas
(*)Pedido - R$ 102,00
(*)Registro - R$ 64,58
Carteira - R$ 123,24;
n - 02 (duas) fotos 3 x 4 colorida, recente e com fundo branco.
(*) Para os estrangeiros da comunidade portuguesa, não é cobrada as taxas do Pedido de visto e do registro, pagará apenas a taxa da emissão da carteira, conformidade com  o DECRETO Nº 6.771, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2009: Prevê que os cidadãos dos países membros da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Angola,BrasilCabo VerdeGuiné-BissauGuiné EquatorialMoçambiquePortugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste). (Fonte: Impressa Nacional e Site do DPF).  ANTONIO HONORIO VIEIRA, Contador CRC/ES, Pós Graduado em Perícia Civil e Trabalhista, Conato: Telefone: + 55 27 99979 1960////Email: vixvisa@gmail.com////Facebook: vixvisa////Skype: vixvisa////Whatsapp: * 55 27 99979 1960